Jeremias era um levita de Anatote, uma cidade que fica a alguns quilômetros a nordeste de Jerusalém, no território da tribo de Benjamim.
Ele trabalhou em seu chamado como profeta desde o reinado do rei Josias até o do rei Zedequias, num total de quase quarenta anos.
Ele foi contemporâneo dos profetas Habacuque, Sofonias, Leí e outros. Jeremias predisse e presenciou a queda do reino de Judá e sua conquista pela Babilônia.
O escritor SUD Sidney B. Sperry escreveu: “Jeremias (…) viu a idolatria, a adoração nos altos e as práticas das religiões pagãs se espalharem entre seu povo. Havia ídolos pagãos no templo [Jeremias 32:34], crianças eram sacrificadas a Baal-Moloque (7:31; 19:5; 32:35), e Baal era particularmente invocado como a mais comum deidade pagã. (…)
A corrupção da adoração religiosa no país foi acompanhada de todo tipo de imoralidade e iniqüidade, contra os quais o profeta testificou continuamente. Os pobres foram esquecidos. Jeremias viu-se cercado por todos os lados por quase total apostasia”. (The Voice of Israel’s Prophets, 1952, p. 153.)
Tanto Jeremias, como Mórmon, foi chamado para trabalhar entre um povo em relação ao qual pouca esperança havia, porque se recusavam a arrepender-se.
“Portanto assim diz o SENHOR:
Eis que trarei mal sobre eles, de que não poderão escapar; e clamarão a mim, mas eu não os ouvirei.” (Jeremias 11:11; ver também Mórmon 2:15.)
À medida que o mundo se torna cada vez mais iníquo e a Segunda Vinda se aproxima, as profecias referentes a nossos dias têm uma mensagem semelhante.