31 de dezembro de 2010
A ira é a mãe de muitos males.... "2011" tire-a de sua vida!
Que o Senhor os abençoe e os inspire ao prosseguirem sem ira.
Meus amados irmãos, onde quer que estejam, seja aqui no Centro de Conferências ou em uma capela da Igreja do outro lado do mar, que coisa notável é essa de podermos falar neste Centro de Conferências e vocês poderem ouvir o que dizemos em um lugar tão distante quanto a Cidade do Cabo, na África do Sul.
O assunto que escolhi para falar-lhes nesta noite é a ira. Sei que é um pouco incomum, mas acredito ser oportuno.
Um provérbio do Velho Testamento diz: “Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade” (Provérbios 16:32).
É quando ficamos irritados que nossos problemas começam. A fúria no trânsito que ocorre nas rodovias é uma manifestação abominável da ira. Atrevo-me a dizer que a maioria das pessoas que estão nas prisões, estão lá porque fizeram alguma coisa quando estavam dominadas pela cólera. Em meio à ira, elas insultam e perdem o controle de si mesmas, resultando em coisas terríveis, até mesmo assassinatos. Foram momentos de agressão seguidos de anos de pesar.
Conta-se a seguinte história a respeito de Charles W. Penrose. Ele era converso à Igreja e serviu como missionário na Inglaterra por cerca de 11 anos. Ao ser desobrigado, vendeu alguns de seus pertences para pagar a sua viagem a Sião. Alguns dos membros que o observaram, disseram que ele estava levando pertences da Igreja.
O fato o irritou a tal ponto que ele foi para o andar superior de sua residência, sentou-se e escreveu estes conhecidos versos (ver Karen Lynn Davidson, Our Latter-day Hymns: The Stories and the Messages [1988], p. 323).
Controla teus sentimentos, Oh meu irmão;
Treina tua alma irritada, impulsiva.
Não lhe sufoques a emoção,
Mas deixa que a controle a voz da sabedoria.
Controla teus sentimentos; existe poder
Na mente serena e calma.
A paixão despedaça a torre da razão,
Torna cega a mais clara visão.
Treina tua alma irritada, impulsiva.
Não lhe sufoques a emoção,
Mas deixa que a controle a voz da sabedoria.
Controla teus sentimentos; existe poder
Na mente serena e calma.
A paixão despedaça a torre da razão,
Torna cega a mais clara visão.
Controla teus sentimentos; nunca condenes
Quer amigo ou inimigo,
Mesmo que a maré de acusações
Flua como uma torrente da verdade.
Ouve a defesa antes de julgares,
E um raio de luz brilhará,
Mostrando-te a sujeira que se esconde
Sob a falsa acusação.
Controla teus sentimentos, Oh meu irmão;
Treina tua alma irritada, impulsiva.
Não lhe sufoques a emoção,
Mas deixa que a controle a voz da sabedoria.
(“School Thy Feelings”, Hymns, nº 336)
Quer amigo ou inimigo,
Mesmo que a maré de acusações
Flua como uma torrente da verdade.
Ouve a defesa antes de julgares,
E um raio de luz brilhará,
Mostrando-te a sujeira que se esconde
Sob a falsa acusação.
Controla teus sentimentos, Oh meu irmão;
Treina tua alma irritada, impulsiva.
Não lhe sufoques a emoção,
Mas deixa que a controle a voz da sabedoria.
(“School Thy Feelings”, Hymns, nº 336)
Há muitos anos, trabalhei em uma de nossas ferrovias. Certo dia, um manobrista perambulava a esmo pela plataforma. Pedi-lhe que deslocasse um vagão para outro trilho. Ele explodiu. Jogou o boné no chão e pulou em cima dele, praguejando como um marinheiro bêbado. Fiquei parado olhando e rindo de seu comportamento infantil. Ao notar meu riso, ele começou a rir de sua própria tolice. Então calmamente subiu na locomotiva, conduziu-a até o vagão vazio e mudou-o para um trilho vago.
Pensei em um versículo de Eclesiastes: “Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira repousa no íntimo dos tolos” (Eclesiastes 7:9).
A ira é a mãe de muitos males.
Recortei do jornal matutino uma história que começava com a seguinte afirmação:
“Mais da metade dos norte-americanos que estariam comemorando o 25º aniversário de casamento desde o ano 2000 estavam divorciados, separados ou viúvos antes de atingirem esse marco” (Sam Roberts, “Most U.S. Marriages Don´t Get to Silver”, Deseret Morning News, 20 de setembro de 2007, p. A1).
A viuvez, naturalmente, está fora do controle dos envolvidos, mas o divórcio e a separação, não.
O divórcio é, com muita freqüência, o fruto amargo da ira. Um homem e uma mulher se apaixonam; um acha o outro maravilhoso; não se sentem atraídos por mais ninguém; economizam ao máximo para comprar o anel de noivado; casam-se. Tudo é um paraíso (...) quero dizer, por algum tempo. Então, coisas sem importância levam à crítica. Pequenas imperfeições são ampliadas e se tornam uma torrente de defeitos; um se afasta do outro, separam-se e, depois, com rancor e amargura, divorciam-se.
É o ciclo que se repete continuamente em milhares de casos. É trágico e, como eu disse é, na maioria dos casos, o fruto amargo da ira.
Penso sobre o meu próprio casamento. Minha companheira eterna faleceu há três anos e meio. Mas vivemos juntos durante 67 anos. Não me recordo de alguma vez ter brigado com ela. Ela viajou comigo e falou em cada continente, rogando que se exercesse a moderação, a bondade e o amor.
Uma pequena publicação que me chegou às mãos há alguns anos continha o seguinte:
Certa ocasião, um homem que fora difamado por um jornal “procurou Edward Everett para perguntar o que deveria fazer a respeito. Everett disse: ‘Não faça nada! Metade das pessoas que compraram o jornal jamais viram o artigo. Metade dos que o viram, não leram. Metade dos que o leram, não entenderam. Metade dos que entenderam, não acreditaram. Metade dos que acreditaram não têm a mínima importância” (Sunny Side of the Street, novembro de 1989; ver também Zig Ziglar, Staying Up, Up, Up in a Down, Down World [2000], p. 174).
Tantos de nós fazem um grande estardalhaço por coisas sem importância. Ficamos ofendidos com muita facilidade. Feliz é o homem que pode deixar de lado os comentários ofensivos de outrem e seguir seu caminho.
Ressentimentos, se deixarmos que infeccionem, podem tornar-se doenças graves. Como uma enfermidade dolorida, eles podem absorver todo o nosso tempo e atenção. Guy de Maupassant escreveu uma crônica interessante que ilustra esse fato.
Ela diz respeito ao senhor Hauchecome que, num dia de feira, foi à vila. Ele sofria de reumatismo e, enquanto caminhava com dificuldade, viu um pedaço de barbante no chão. Pegou o barbante e colocou-o cuidadosamente no bolso. Seu inimigo, o seleiro, viu-o fazer isso.
Ao mesmo tempo, alguém se queixou ao prefeito que uma bolsa com dinheiro fora perdida. Presumiu-se que Hauchecome pegara a bolsa e por isso foi acusado de roubá-la. Ele negou a acusação com veemência. Uma busca em sua roupa mostrou apenas o barbante, mas a calúnia contra ele o perturbara tanto que ficou obcecado com isso. Onde quer que fosse importunava as pessoas contando o que ocorrera. Acabou sendo tão inconveniente que as pessoas reclamavam dele.
Isso fez com que adoecesse, começasse a ter problemas mentais e ficasse de cama, lá pelo final de dezembro.
Ele morreu no início de janeiro e, em delírio no seu leito de morte, jurava inocência, repetindo:
‘Um [pedacinho] de barbante—um [pedacinho] de barbante. Veja, eis aqui, [senhor Prefeito]’“ (ver “The Piece of String”, http://www.online-literature.com/Maupassant/270/).
Conta-se a história de que repórteres entrevistaram um homem em seu aniversário. Ele chegara a uma idade avançada. Perguntaram-lhe como conseguira chegar lá.
Ele disse: “Quando minha esposa e eu nos casamos, decidimos que, se tivéssemos alguma discussão, um de nós sairia de casa e daria uma volta. Atribuo minha longevidade ao fato de ter respirado muito ar fresco durante a vida de casado“.
A ira pode ser justificada em algumas circunstâncias. As escrituras nos contam que Jesus expulsou os cambistas do templo, dizendo: “A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões” (Mateus 21:13). Mas até isso foi falado mais como repreensão do que como um acesso incontrolado de ira.
Agora, meus queridos irmãos, para encerrar, apelo para que controlem seu temperamento, coloquem um sorriso no rosto para apagar a ira, usem palavras de amor e paz, apreciação e respeito. Se assim procederem, sua vida não terá pesar. Seu casamento e seu relacionamento familiar serão preservados. Serão muito mais felizes. Farão o bem melhor ainda. Terão uma sensação de paz que será maravilhosa.
Que o Senhor os abençoe e os inspire ao prosseguirem sem ira e sem nenhuma amargura, mas estendendo a mão a outras pessoas, com demonstrações de amizade e amor. Esta é a minha humilde oração, em nome de Jesus Cristo. Amém.
Presidente Gordon B. Hinckley
Conferência Outubro/2007
UM POUCO DE CRISTO
Artist Liz Lemon Swindle No início de seu Ministério, o Salvador chamou Deus discípulos para ir pregar a sua palavra. |
30 de dezembro de 2010
2011 CHEGANDOO!
FELIZ ANO NOVO
(Arnaldo Jabor)
O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho.
É viver cada momento e construir a felicidade aqui e agora.
Claro que a vida prega peças. O bolo não cresce, o pneu fura, chove demais (Perdemos pessoas que amamos)...
Mas, pensa só:
(Arnaldo Jabor)
O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho.
É viver cada momento e construir a felicidade aqui e agora.
Claro que a vida prega peças. O bolo não cresce, o pneu fura, chove demais (Perdemos pessoas que amamos)...
Mas, pensa só:
Tem graça viver sem rir de gargalhar, pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido estragar o dia por causa de uma discussão na ida pro trabalho?
Eu quero viver bem... e você?
2010 foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas, mas também de problemas e desilusões, tristezas, perdas, reencontros.
Normal..
Às vezes, se espera demais. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou.
Normal ...
2011 não vai ser diferente [...] o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas, e aí?
Tem sentido estragar o dia por causa de uma discussão na ida pro trabalho?
Eu quero viver bem... e você?
2010 foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas, mas também de problemas e desilusões, tristezas, perdas, reencontros.
Normal..
Às vezes, se espera demais. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou.
Normal ...
2011 não vai ser diferente [...] o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas, e aí?
Fazer o quê?
Acabar com o seu dia?
Acabar com o seu dia?
Com seu bom humor?
Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria. E que todos nós saibamos transformar tudo em uma boa experiência..
O nosso desejo não se realizou?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria. E que todos nós saibamos transformar tudo em uma boa experiência..
O nosso desejo não se realizou?
Beleza... Não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa para esse momento (me lembro sempre de uma frase que ouvi e adoro: "cuidado com seus desejos, eles podem se tornar realidade").
Chorar de dor, de solidão, de tristeza faz parte do ser humano...
Mas, se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial!
2011 pode ser um ano especial, se nosso olhar for diferente.
Pode ser muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.
Somos fracos, mas podemos melhorar.
Chorar de dor, de solidão, de tristeza faz parte do ser humano...
Mas, se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial!
2011 pode ser um ano especial, se nosso olhar for diferente.
Pode ser muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.
Somos fracos, mas podemos melhorar.
2011 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, especial!
Depende de mim... de você.
Pode ser... e que seja!
FELIZ ANO NOVO! ;)
NÃO ESTAMOS SÓS
(...)É essencial que nós, irmãs da Sociedade de Socorro, aprendamos a ouvir a voz do Senhor. No entanto, temo que deixamos muitas vezes de buscar a orientação do Espírito. Talvez ainda não saibamos como fazê-lo e não tenhamos colocado esse aprendizado como prioridade em nossa vida. Ou talvez estejamos tão preocupadas com nossas fraquezas pessoais, a ponto de não nos sentirmos dignas e, no fundo, não acreditarmos que o Senhor realmente falará conosco, e por isso não procuremos a revelação. Ou talvez tenhamos permitido que as distrações do dia-a-dia tomem o lugar do Espírito em nossa vida. Isso seria uma tragédia porque o Espírito Santo nos abençoa com otimismo e sabedoria naqueles momentos difíceis que simplesmente não conseguimos resolver sozinhas. Não é de se admirar que uma das estratégias favoritas do adversário entre as mulheres SUD dignas seja uma vida atarefada, fazendo-nos ficar tão preocupadas com os problemas cotidianos a ponto de não nos aprofundarmos no evangelho de Jesus Cristo. "Irmãs, não podemo-nos permitir ficar sem buscar as coisas do Espírito!" Há muita coisa em jogo. Muitas pessoas dependem de nós, mães, irmãs, líderes e amigas. Uma mulher conduzida pelo Senhor sabe onde procurar as respostas e a paz. Ela consegue tomar decisões difíceis e enfrentar os problemas com confiança porque é aconselhada pelo Espírito, bem como por seus líderes que também são guiados pelo Espírito.
Sheri L.Dew
2a. consa.Presidência Geral da Sociedade de Socorro (1998)
Discurso:" Não estamos sós"
Outubro 1998
SOCIEDADE DE SOCORRO
UMA BENÇÃO NA VIDA DAS MULHERES SUD
(17 de março de 1842 - É organizada a Sociedade de Socorro, uma organização feminina que hoje inclui todas as mulheres da Igreja,tornando-se assim a maior Organização feminina do Mundo)
Na Sociedade de Socorro compartilhamos o amor que sentimos umas pelas outras e por nosso Pai Celestial. Uma irmã expressou recentemente seus sentimentos a respeito de fazer parte da Sociedade de Socorro, dizendo: "Senti a maravilhosa sensação de sermos irmãs e mulheres, mas também existe uma força sanadora [na Sociedade de Socorro] que não encontrei em nenhum outro lugar no mundo".
Todas são bem-vindas à Sociedade de Socorro. Não existe somente um tipo de mulher da Igreja aceitável na Sociedade de Socorro. Não importa de onde venha, quais sejam suas fraquezas, qual seja sua aparência. Seu lugar é aqui! O Senhor as ama, cada uma de vocês, individual e coletivamente.
Não somos mulheres comuns. Somos mulheres do convênio, mulheres que reconheceram a verdade, aceitaram o evangelho de Jesus Cristo e fizeram convênios com o Senhor de segui-Lo e fazer Sua vontade. Ele precisa de nós -- de cada uma de nós -- para fazermos nossa parte no trabalho de levar a efeito a Sua grandiosa obra entre os filhos dos homens.
Precisamos da Sociedade de Socorro, e ela precisa de nós.
Virginia U.Jensen
1ª. Consa. Pres.Geral da
Sociedade de Socorro Discurso:“Venham para a
Sociedade de Socorro"
GARANTIAS NESTA VIDA..........
“Não há muitas garantias nesta vida. (…) Nada produzido ou controlado pelo homem pode ter uma garantia real. Mas eis o grande milagre. O Senhor concedeu-nos algumas garantias maravilhosas que jamais serão revogadas. Eis aqui uma delas: Ele escolherá um profeta e jamais permitirá que essa pessoa nos desvie do caminho correto. Pensem um instante na importância dessa promessa. Existe ao menos um lugar a que podemos recorrer para encontrar uma orientação imaculada.”
(A Liahona, janeiro de 1999)
Virginia U.Jensen
1a. consa. Presidência Geral da
Sociedade de Socorro (1998)
COMO IDENTIFICAR UM CRISTÃO
Imagem da Internet |
“Duas características (…) identificam os cristãos: (1) eles professam crença no Salvador e (2) agem de acordo com Seus ensinamentos. Ambas as características aplicam-se claramente aos membros fiéis da Igreja, denominados santos dos últimos dias. Nossa fé e nossas ações demonstram que ‘Jesus Cristo é a principal pedra da esquina’ de nossa crença. (Efésios 2:20)
(…) Por definição, cristão é aquele que não apenas professa crer no Salvador, mas que vive e pratica os ensinamentos e mandamentos de Jesus Cristo. Ele ensinou: ‘Nem todo o que diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai’. (Mateus 7:21; grifo do autor) Jesus também disse: ‘Se me amais, guardai os meus mandamentos’. (João 14:15; DC 124:87) Ele ordenou que moldássemos nossa vida de acordo com Seu próprio exemplo. (3 N 12:48; Mat. 5:48; 3 N 27:27.)
Os verdadeiros discípulos do Senhor precisam ser ‘cumpridores da palavra, e não somente ouvintes’. (Tiago 1:22) (…)
Quando tomamos sobre nós o Seu nome, certamente nos tornamos cristãos, pois passamos a ser chamados pelo nome de Cristo. Todas as semanas, quando participamos dos emblemas do pão e da água, fazemos isso em lembrança Dele. Renovamos nosso convênio de que desejamos tomar sobre nós o nome do Filho de Deus, e recordá-Lo sempre e guardar os mandamentos que Ele nos deu. (DC 20:77)”
(A Liahona, janeiro de 1997)
Elder Joseph B.Wirthlin
OUVIR OS CONSELHOS DOS PROFETAS
“Todas as vezes que ouvi o conselho dos profetas, senti uma confirmação ao orar e o segui, percebi, depois, que havia caminhado em direção à segurança. Ao longo da vida, percebi que o caminho fora preparado para mim e que os caminhos escabrosos haviam sido aplainados. Deus guiou-me em segurança pelo caminho que já estava carinhosamente preparado, às vezes com grande antecedência.” (A Liahona, julho de 1997, p. 28)
Elder Henry B.Eyring
29 de dezembro de 2010
CRÍTICOS
“A Igreja tem milhões de críticos e inimigos. Eles zombam do que é sagrado. Desdenham e menosprezam o que vem de Deus. Unem-se a outros que também sentem prazer em ridicularizar as coisas do Senhor. Não consigo pensar em nada que seja menos condizente com o Espírito de Cristo do que tais atitudes.
É muito doloroso ver alguém profanar o que consideramos sagrado. Mas não precisamos temer. Esta causa é maior do que qualquer homem. Sobreviverá a todos os seus inimigos. Basta seguirmos em frente, com destemor, pelo poder da fé.” (Faith: the Essence of True Religion [1989], p. 16)
Pres.Gordon B.Hinckley
CRISTO É O CAMINHO
“Ao buscarmos o porto da segurança e paz, individualmente ou em família, comunidade ou nação, Cristo é o único farol no qual poderemos verdadeiramente confiar. Ele próprio disse acerca de Sua missão: ‘Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida’. (João 14:6) Em nossa época, como em todas as que nos antecederam e todas as que nos sucederão, a maior necessidade existente no mundo é a fé ativa e sincera nos ensinamentos básicos de Jesus de Nazaré, o Filho vivo do Deus vivo. O fato de tantos rejeitarem esses ensinamentos é apenas mais um motivo para os verdadeiros crentes no evangelho de Jesus Cristo proclamarem Sua verdade e mostrarem pelo exemplo o poder e a paz de uma vida digna e justa.”
Pres. Howard W.Hunter
( Ensign, novembro de 1992, p. 18)
FELICIDADE PARA O MUNDO
“O plano de felicidade está à disposição de todos os filhos de Deus. Se o mundo adotá-lo e vivê-lo, a paz, a alegria e a plenitude sobejarão na Terra. Grande parte do sofrimento que conhecemos hoje deixaria de existir se as pessoas de todo o mundo compreendessem e vivessem o evangelho.” (A Liahona, julho de 1995, p. 25)
ELDER M.RUSSELL BALLARD
BENÇÃOS DAS ESCRITURAS
As Escrituras Abençoam-nos com Consolo
Em um filme sobre a vida de C. S. Lewis, a personagem dele fez uma declaração muito profunda sobre a oração que creio aplicar-se também à leitura das escrituras. Ele disse: “Oro porque não consigo evitar; oro porque estou desamparado; oro porque sinto essa necessidade em mim o tempo todo, noite e dia. A oração não faz com que Deus mude: faz com que eu mude” [William Nicholson, Shadowlands, (roteiro de teatro e cinema) 1994]. Sinto o mesmo a respeito das escrituras. Recorro a elas porque “sinto essa necessidade em mim o tempo todo”. Reconheço a profunda necessidade que tenho de que as palavras de Deus nutram minha alma e me ensinem todas as coisas que devo saber. Elas me transformam.
Discurso: Escrituras: mais preciosas que o ouro; mais doces que o mel Irmã Susan W. Tanner
28 de dezembro de 2010
ABAIXO ASSINADO PARTICIPEM!
ABAIXO ASSINADO PARA PEDIR A PRISÃO DE TODOS OS ENVOLVIDOS NA MORTE DA MENINA JOANNA CARDOSO MARCENAL MARINS, DE APENAS 5 ANOS.
Para: Presidente da República Federativa do Brasil, Congresso Nacional do Brasil, Supremo Tribunal de Justiça, Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
Joanna Cardoso Marcenal Marins, de 5 anos, era uma menina linda, feliz e cheia de saúde e vida. Teve a vida e os sonhos destruídos pela tortura e crueldade, na casa de seu pai, o funcionário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, André Rodrigues Marins, e sua mulher, Vanessa Maia Furtado Marins. Para evitar que isso aconteça com outras crianças e pela memória de Joanna estamos organizando um abaixo-assinado para pedir a prisão e a punição de TODOS os envolvidos no caso: desde a juíza que reverteu a guarda, passando pelas psicólogas que produziram um laudo sem conversar com a Joanna, o avós paternos que estavam em todos os atendimentos médicos, o falso médico a e médica que contratou o falso médico.
Tudo começou em maio de 2010. A Juíza Claudia Nascimento Vieira, da 1º Vara de Família de Nova Iguaçu, com base nos relatos das psicólogas Roberta Carvalho e Vania Sueli Mafra – que nunca ouviram Joanna -, alegou que a criança sofria de alienação parental, ordenando a inversão de guarda da mãe para o pai, por 90 dias, sem que a mãe pudesse ter contato com a filha. Joanna foi entregue ao pai no fórum de Nova Iguaçu no dia 26 de maio de 2010 em perfeitas condições de saúde, atestadas e DOCUMENTADAS por funcionários do fórum. Dia 19 de julho de 2010 a mãe de Joanna recebe um recado no seu trabalho informando que Joanna estava em estado gravíssimo no Hospital Amiu, em Botafogo, no Rio de Janeiro.
Quando a família materna chega ao hospital não encontra o pai de Joanna lá e o estado se confirma. Joanna estava em coma gravíssimo, com suspeita de morte cerebral. Um choque para todos, já que Joanna nunca tinha frequentado hospitais antes, a não ser para COMEMORAR a chegada de seus dois irmãos mais novos. Assim que entrou para ver a filha, a mãe de Joanna viu que a menina estava cheia de hematomas nas pernas, nos braços, no rosto e com queimaduras na região do peito e uma queimadura enorme nas nádegas. O conselho tutelar do Rio de Janeiro foi chamado, mas não compareceu ao hospital. O conselho tutelar de Nova Iguaçu atendeu ao pedido, compareceu e constatou maus tratos.
Depois disso, foram 26 dias de angústia, sofrimento e plantão 24 horas da família materna e de amigos, que NUNCA deixaram Joanna sozinha por um minuto sequer, mesmo quando proibidos pela mesma Juíza Claudia Nascimento Vieira. É exatamente isto que você leu. Mesmo em coma gravíssimo, depois de alguns dias em que Joanna estava internada no hospital, a juíza ordenou que as famílias maternas e paternas tivessem dias alternados de visitas. Durante os dias de visita da família paterna, os familiares não demoravam nem 10 minutos no hospital. Enquanto isso, a família materna passava dias e noites do lado de fora do hospital para apoiar a mãe de Joanna, Cristiane Cardoso Marcenal Ferraz que, mesmo sendo médica e sabendo do estado gravíssimo da filha, acreditava em um milagre. Foram longas horas de oração, sofrimento e muita solidariedade.
Durante alguns dias, a avó paterna de Joanna, Helena Marins, ligava para o hospital para dar diferentes versões do que tinha acontecido com Joanna e os motivos dos ferimentos. TODOS os relatos estão documentados nos prontuários médicos, inclusive uma parada cardíaca que Joanna teve assim que o pai a visitou no hospital. Mas, infelizmente, Joanna não resistiu e no dia 13 de agosto faleceu. Com ela foi embora toda a alegria e a esperança de um mundo melhor, a vida de sua mãe, o sorriso de seus irmãos (que ela amava de paixão), de seu padrasto e de todas as pessoas que conviveram com ela durante os seus 5 anos de vida. Muito pouco tempo. Deixou saudades que o tempo não vai curar e uma dor que nunca vai passar.
Depois de sua morte, apareceram vários relatos de que Joanna sofreu diferentes tipos de tortura física e psicológica dentro da casa do pai e, como se não bastasse, ainda foi atendida por um falso médico no Hospital Rio Mar. Enquanto esteve com André, Joanna passou por alguns hospitais, inclusive com a presença de seus avôs paternos, sendo atendida pelo nome de sua irmã paterna, Maria Eduarda Maia Furtado Marins em algumas consultas. Seria uma forma de ocultar o que estava acontecendo com Joanna? Em uma das poucas vezes que falou com a imprensa, André confessou, em rede nacional, que deixava Joanna amarrada no chão e suja de fezes e urina. Na mesma ocasião fez questão de avisar que PERSEGUIRIA qualquer pessoa que se colocasse contra ele.
Vale lembrar que além de trabalhar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, junto com uma tia que é promotora, André utiliza o corporativismo a seu favor. Em uma das vezes que não devolveu Joanna para a mãe, em 2007, quando o oficial de justiça foi até o apartamento de sua mãe para verificar se Joanna estava lá, o mesmo foi ameaçado pelo então Deputado Federal Antonio Carlos Biscaia, casado com a tia promotora de André. Todo este episódio foi documentado pelo oficial de justiça e constava no processo de visitação de Joanna. Além disso, em 2007, em uma das voltas da visita de Joanna, foi constatado pelo IML que ela sofreu maus tratos. Este processo ficou parado durante 3 anos. Este ano, enquanto Joanna estava internada no hospital, chegou até a família materna uma gravação da promotora Elisa Pitaro durante uma aula onde ela fala que conhece André e que ia arquivar esse processo de 2007. Só nesta ocasião a família materna soube que a promotora do primeiro caso de maus tratos contra Joanna era Elisa Pitaro, que era professora de André na Escola de Magistratura do Rio de Janeiro.
Uma seqüência de tragédias tirou a vida de Joanna. Não podemos ficar quietos, não podemos deixar que um caso como esse seja esquecido e termine em impunidade por conta da influência de seus envolvidos. Uma criança indefesa e inocente morreu sem ter ajuda. Não conseguiremos trazê-la de volta, mas agora precisamos lutar, para que a partir da punição dos envolvidos, possamos evitar que outros anjinhos sejam vítimas da insensatez humana. Faça a sua parte, participe desse abaixo-assinado e nos ajude a mostrar a indignação de toda a sociedade brasileira.
NOME DAS PESSOAS ENVOLVIDAS NO CASO JOANNA:
Pai: André Rodrigues Marins (preso)
Madastra: Vanessa Maia Furtado Marins (em liberdade)
Médica: Sarita Fernandes Pereira (estava presa mas foi solta dia 16 de dezembro)
Falso Médico: Alex Sandro da Cunha (fugitivo)
Avô paterno: José Gomes Marins
Avó paterna: Helena Marins Rodrigues Marins
Psicóloga do fórum de Nova Iguaçu: Roberta Carvalho
Psicóloga do fórum de Nova Iguaçu: Vania Sueli Mafra
Juíza: Cláudia Nascimento Vieira
Promotora: Elisa Pittaro
Mais sobre o caso, consulte o site: http://casojoannamarcenal.blogspot.com/
Onde vcs podem assinar? Acesse http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N4961
Andrea Bocelli I Believe with Katherine Jenkins
Um dia eu vou ouvir
O riso das crianças
Em um mundo onde a guerra foi proibida.
Um dia eu vou ver
Homens de todas as cores
Partilhando palavras de amor e devoção.
Levante-se e sinta
O Espírito Santo
Encontrar o poder da sua fé.
Abra seu coração
Para aqueles que precisam de você
Em nome do amor e devoção.
Sim, eu acredito.
Eu acredito nas pessoas
De todas as nações
Unindo-se pelo carinho e
Pelo amor.
Eu acredito em um mundo
Quando a luz nos guiará
E nos dando por amor
Nós vamos fazer o céu na terra.
Eu acredito nas pessoas
De todas as nações
Unindo-se pelo carinho e
Pelo amor.
Eu acredito em um mundo
Quando a luz nos guiará
E nos dando por amor
Nós vamos fazer o céu na terra.
Sim, eu acredito.
Eu acredito nas pessoas
De todas as nações
Unindo-se pelo carinho e
Pelo amor.
Eu acredito em um mundo
Quando a luz nos guiará
E nos dando por amor
Nós vamos fazer o céu na terra.
Eu acredito.
27 de dezembro de 2010
O NATAL E OS MÓRMONS
A visão mórmon do Natal
21 de dezembro de 2010
Por Valter Zômpero
Por Valter Zômpero
O presidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em Ribeirão Pires, José Maria de Paula, concedeu entrevista ao jornal Mais Notícias para mostrar a visão da comunidade mórmon com relação à comemoração do Natal. “Essa data é tradicional e festiva, muito mais que um simples feriado”, diz o presidente, ressaltando que as pessoas devem usar essa época para praticar a solidariedade.
Mais Notícias – Como a sua religião vê o Natal?
José Maria – Nós vemos o Natal como uma época festiva, mas, para nós, celebramos muito mais que um simples feriado. Celebramos o nascimento daquele que mudou o mundo, nosso Salvador Jesus Cristo. Por meio de uma série de atividades, procuramos resgatar esse espírito tão doce criado naquela noite em que o anjo declarou: “Não temais, porque eis que aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo; Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10-11).
Mais Notícias – O senhor concorda que essa data, embora festiva, se tornou muito comercial?
José Maria – No mundo capitalista em que vivemos é praticamente impossível que a data não tivesse se tornado comercial. Mesmo assim, podemos aproveitar essa situação para praticar a solidariedade, pois, nessa época, muitas pessoas estão com o coração mais aberto (e o bolso também), possibilitando um Natal especial para crianças carentes que anseiam por um presente.
Mais Notícias – A igreja que o senhor preside costuma festejar o Natal?
José Maria – Nós nos reunimos com nossas famílias em um evento chamado “Noite Familiar”, onde cantamos alguns hinos, debatemos trechos das Sagradas Escrituras e mantemos uma boa conversa familiar. Ainda há os que gostam de encenar a Natividade, sem falar que, para nós, a ceia é uma tradição que não pode faltar.
Mais Notícias – Em sua opinião, se Jesus voltar mesmo a Terra, como prometeu, qual a mensagem que ele traria?
José Maria – Muitas pessoas acreditam que Ele traria uma mensagem de paz. Em minha opinião, Ele falaria mais sobre arrependimento. Nós acreditamos que embora Cristo não esteja presente hoje, seus representantes, os profetas, transmitem Sua vontade na atualidade. Hoje, o que esses homens inspirados dizem é que devemos nos preparar, buscar maior espiritualidade e dedicarmos em servir uns aos outros.
Mais Notícias – E o senhor, qual mensagem deixa para a população nesta época em que se reverencia o nascimento do Menino Jesus?
José Maria – Apeguem-se ao sagrado. As escrituras, que entendemos como a Bíblia Sagrada e o Livro de Mórmon contêm os ensinamentos necessários para fazer qualquer pessoa feliz. Esses livros nos conduzem à felicidade e se é isso o que desejamos, vale a pena estudá-los com maior amor. Independente de religião, espero que as pessoas sejam mais tolerantes umas com as outras, que pensem duas vezes antes de tomar qualquer decisão e coloquem o próximo como prioridade em suas vidas. Amar a família deve ser uma prioridade e cito as palavras que um líder da igreja disse no início do século passado: “Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar”. Obrigado por essa oportunidade.
http://jornalmaisnoticias.com.br/a-visao-mormon-do-natal/
Irmão José Maria de Paula é Presidente da Estaca Ribeirão Pires
Mais Notícias – Como a sua religião vê o Natal?
José Maria – Nós vemos o Natal como uma época festiva, mas, para nós, celebramos muito mais que um simples feriado. Celebramos o nascimento daquele que mudou o mundo, nosso Salvador Jesus Cristo. Por meio de uma série de atividades, procuramos resgatar esse espírito tão doce criado naquela noite em que o anjo declarou: “Não temais, porque eis que aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo; Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10-11).
Mais Notícias – O senhor concorda que essa data, embora festiva, se tornou muito comercial?
José Maria – No mundo capitalista em que vivemos é praticamente impossível que a data não tivesse se tornado comercial. Mesmo assim, podemos aproveitar essa situação para praticar a solidariedade, pois, nessa época, muitas pessoas estão com o coração mais aberto (e o bolso também), possibilitando um Natal especial para crianças carentes que anseiam por um presente.
Mais Notícias – A igreja que o senhor preside costuma festejar o Natal?
José Maria – Nós nos reunimos com nossas famílias em um evento chamado “Noite Familiar”, onde cantamos alguns hinos, debatemos trechos das Sagradas Escrituras e mantemos uma boa conversa familiar. Ainda há os que gostam de encenar a Natividade, sem falar que, para nós, a ceia é uma tradição que não pode faltar.
Mais Notícias – Em sua opinião, se Jesus voltar mesmo a Terra, como prometeu, qual a mensagem que ele traria?
José Maria – Muitas pessoas acreditam que Ele traria uma mensagem de paz. Em minha opinião, Ele falaria mais sobre arrependimento. Nós acreditamos que embora Cristo não esteja presente hoje, seus representantes, os profetas, transmitem Sua vontade na atualidade. Hoje, o que esses homens inspirados dizem é que devemos nos preparar, buscar maior espiritualidade e dedicarmos em servir uns aos outros.
Mais Notícias – E o senhor, qual mensagem deixa para a população nesta época em que se reverencia o nascimento do Menino Jesus?
José Maria – Apeguem-se ao sagrado. As escrituras, que entendemos como a Bíblia Sagrada e o Livro de Mórmon contêm os ensinamentos necessários para fazer qualquer pessoa feliz. Esses livros nos conduzem à felicidade e se é isso o que desejamos, vale a pena estudá-los com maior amor. Independente de religião, espero que as pessoas sejam mais tolerantes umas com as outras, que pensem duas vezes antes de tomar qualquer decisão e coloquem o próximo como prioridade em suas vidas. Amar a família deve ser uma prioridade e cito as palavras que um líder da igreja disse no início do século passado: “Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar”. Obrigado por essa oportunidade.
http://jornalmaisnoticias.com.br/a-visao-mormon-do-natal/
Irmão José Maria de Paula é Presidente da Estaca Ribeirão Pires
26 de dezembro de 2010
MOMENTOS DIFÍCEIS
“Quando atravessarmos momentos difíceis, lembremo-nos de que Jesus teve que descer abaixo de todas essas coisas para ascender acima delas, e de que Ele sofreu dores, aflições e tentações de toda espécie para que Se enchesse de misericórdia e soubesse como socorrer o povo em suas enfermidades”.
Élder Jeffrey R. Holland,
Quórum dos Doze
(A Liahona, janeiro de 1996, p. 75.)
AJUDAR
Presidente Thomas S. Monson
Há pessoas necessitadas em toda parte, e todos nós podemos fazer algo para ajudar alguém.
Meus amados irmãos e irmãs, cumprimento todos nesta manhã, com amor no coração pelo evangelho de Jesus Cristo e por todos vocês. Sinto-me grato pelo privilégio de estar diante de vocês e oro para que eu possa transmitir-lhes eficazmente o que me senti inspirado a dizer.
Há poucos anos, li um artigo escrito por Jack McConnell, médico. Ele foi criado nos montes do sudoeste da Virgínia, nos Estados Unidos, sendo um dos sete filhos de um ministro metodista e uma mãe dona de casa. A família vivia em condições muito humildes. Contou que, em sua infância, diariamente, quando a família se sentava à mesa de jantar, o pai perguntava a cada um: “E o que você fez por alguém hoje?”1 Os filhos estavam determinados a fazer algo de bom todos os dias, para poderem contar ao pai que haviam ajudado alguém. O Dr. McConnell diz que essa prática foi o legado mais valioso deixado por seu pai, porque aquela expectativa e aquelas palavras inspiraram tanto ele como seus irmãos a ajudarem as pessoas por toda a vida. À medida que cresceram e amadureceram, sua motivação para prestar serviço se transformou no desejo íntimo de ajudar o próximo.
Além da expressiva carreira médica do Dr. McConnell — na qual ele dirigiu o desenvolvimento do teste tuberculínico, participou do início do desenvolvimento da vacina contra poliomielite, supervisionou o desenvolvimento do Tylenol e contribuiu para o desenvolvimento da imagem por ressonância magnética — ele também criou uma organização chamada Voluntários da Medicina, que proporciona aos profissionais aposentados da área médica a oportunidade de servir como voluntários em clínicas gratuitas que dão atendimento a trabalhadores sem plano de saúde. O Dr. McConnell disse que, desde a aposentadoria, seu tempo livre evaporou numa semana de 60 horas de trabalho não remunerado, mas que agora tem muito mais energia e satisfação na vida do que antes. Ele declarou: “Num dos paradoxos da vida, ao servir com os voluntários da medicina, acabei me beneficiando mais do que meus pacientes”.2 Existem hoje mais de 70 dessas clínicas espalhadas por todos os Estados Unidos.
É claro que nem todos podemos ser um Dr. McConnell e abrir clínicas médicas para ajudar os pobres. No entanto, há pessoas necessitadas em toda parte, e todos nós podemos fazer algo para ajudar alguém.
O Apóstolo Paulo admoestou: “Servi-vos uns aos outros pelo amor”.3 Relembrem comigo as conhecidas palavras do rei Benjamim, no Livro de Mórmon: “Quando estais a serviço de vosso próximo, estais somente a serviço de vosso Deus”.4
O Salvador ensinou a Seus discípulos: “Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará”.5
Creio que o Salvador está dizendo que, a menos que nos entreguemos totalmente ao serviço ao próximo, haverá pouco propósito em nossa vida. Aqueles que vivem só para si acabam definhando e figurativamente perdem a vida, ao passo que aqueles que se dedicam inteiramente ao serviço ao próximo crescem e florescem — e literalmente salvam a própria vida.
Na conferência geral de outubro de 1963, na qual fui apoiado membro do Quórum dos Doze Apóstolos, o Presidente David O. McKay fez a seguinte declaração: “A maior felicidade do homem vem quando ele se entrega inteiramente ao serviço ao próximo”.6
Geralmente vivemos lado a lado, mas não nos comunicamos de coração a coração. Há pessoas em nossa esfera de influência que clamam com as mãos estendidas: “Porventura não há bálsamo em Gileade?”7
Tenho certeza de que a intenção de todo membro da Igreja é a de servir e ajudar os necessitados. No batismo, fizemos o convênio de “carregar os fardos uns dos outros, para que fiquem leves”.8 Quantas vezes seu coração foi tocado ao ver as necessidades de outra pessoa? Quantas vezes você teve a intenção de ser a pessoa que ofereceria ajuda? No entanto, quantas vezes seu dia-a-dia interferiu e você deixou essa ajuda para outros, sentindo que “ah, certamente, alguém vai cuidar dessa necessidade”.
Ficamos por demais envolvidos na vida agitada que levamos. No entanto, se parássemos e déssemos uma boa olhada no que estamos fazendo, talvez descobríssemos que nos envolvemos demais com coisas sem grande importância. Em outras palavras, com muita frequência gastamos nosso tempo cuidando de coisas que realmente não importam muito, no plano geral das coisas, e negligenciamos as causas mais importantes.
Há muitos anos, ouvi um poema que gravei na mente e que procuro usar para guiar minha vida. É um dos meus favoritos:
Chorei à noite
Pela falta de visão
Que me fez cego às necessidades de alguém;
Mas nunca na vida
Senti um pingo de remorso
Por ter sido bondoso demais.9
Pela falta de visão
Que me fez cego às necessidades de alguém;
Mas nunca na vida
Senti um pingo de remorso
Por ter sido bondoso demais.9
Meus irmãos e irmãs, estamos cercados por pessoas que necessitam de nossa atenção, de nosso incentivo, de nosso apoio, de nosso consolo e de nossa bondade — sejam familiares, amigos, conhecidos ou estranhos. Estamos nas mãos do Senhor aqui na Terra, com o encargo de servir e edificar Seus filhos. Ele precisa de cada um de nós.
Talvez vocês se lamentem, dizendo: Mal consigo terminar tudo o que tenho para fazer a cada dia. Como posso prestar serviço a outras pessoas? Como posso fazer isso?
Há apenas um ano, fui entrevistado pelo Church News, antes do meu aniversário. Ao término da entrevista, o repórter perguntou qual seria o presente ideal que os membros do mundo inteiro poderiam me dar. Respondi: “Encontrem alguém que esteja passando por momentos difíceis, ou que esteja enfermo ou solitário, e façam algo por essa pessoa”.10
Fiquei muito emocionado este ano, em meu aniversário, ao receber centenas de cartões e cartas de membros da Igreja no mundo inteiro, contando como haviam atendido a esse meu desejo de aniversário. Os atos de serviço incluíam a montagem de kits de auxílio humanitário e trabalhos de jardinagem.
Dezenas de Primárias desafiaram as crianças a prestar serviço, e esses atos de serviço foram registrados e enviados para mim. Devo dizer que os métodos pelos quais eles foram registrados foram muito criativos. Muitos vieram na forma de folhas encadernadas em livros de vários formatos e tamanhos. Alguns continham cartões ou gravuras desenhadas ou coloridas pelas crianças. Uma Primária muito criativa enviou um grande pote contendo centenas de “recadinhos carinhosos”, cada um deles representando um ato de serviço prestado durante o ano por uma das crianças da Primária. Só posso imaginar a felicidade que aquelas crianças sentiram ao contar qual foi seu ato de serviço e, depois, colocar um “recadinho carinhoso” no pote.
Quero compartilhar com vocês apenas alguns dos inúmeros bilhetes que vieram com os muitos presentes que recebi. Uma criancinha escreveu: “Meu avô teve um derrame e segurei a mão dele”. De uma menina de 8 anos: “Minha irmã e eu ajudamos minha mãe e minha família organizando e limpando o armário de brinquedos. Levou algumas horas e nos divertimos muito. A melhor parte foi que fizemos uma surpresa para a mamãe e a deixamos muito feliz, porque ela nem tinha pedido que fizéssemos aquilo”. Uma menina de 11 anos escreveu: “Há uma família em minha ala que não tem muito dinheiro. O casal tem três filhinhas. Eles tiveram que ir para algum lugar, por isso eu me ofereci para cuidar das três meninas. O pai ia me dar uma nota de 5 dólares, mas eu disse: ‘Não posso aceitar’. Meu ato de serviço foi cuidar das meninas de graça”. Um menino da Primária na Mongólia escreveu que havia trazido água do poço para que a mãe não tivesse que fazê-lo. De um menino de 4 anos, sem dúvida escrito pela professora da Primária: “Meu pai foi fazer um treinamento do exército por algumas semanas. Meu trabalho especial é dar beijos e abraços na minha mãe”. Uma menina de 9 anos escreveu: “Apanhei morangos para minha bisavó e me senti muito bem ao fazer isso!” E outra: “Brinquei com uma menina que estava sozinha”.
De um menino de onze anos: “Fui até a casa de uma senhora e lhe fiz perguntas e cantei um hino para ela. Senti-me bem por visitá-la. Ela ficou feliz porque nunca ninguém vai visitá-la”. Ao ler esse bilhete, lembrei-me das palavras escritas há muito tempo pelo Élder Richard L. Evans, do Quórum dos Doze. Ele disse: “É difícil para os jovens compreenderem a solidão que lhes advém quando a vida muda de um tempo de preparação e desempenho para um tempo de pôr as coisas de lado. (…) Por muito tempo, a pessoa foi o centro da casa, alguém muito procurado, e então, quase de repente, é deixada de lado para ver a procissão passar: isso é viver em solidão. (…) Temos de viver muito tempo para aprender como é vazio o quarto no qual há apenas móveis. É preciso alguém (…) não simplesmente uma pessoa contratada, uma instituição ou um profissional, para reviver as lembranças do passado e mantê-las calorosamente vivas no presente. (…) Não há como trazer de volta os anos da juventude; mas podemos ajudar essas pessoas a viver na cálida luz do pôr-do-sol, que se torna mais belo graças a nossa atenção (…) e amor não fingido.”11
Também recebi cartões e bilhetes de aniversário de grupos de Rapazes e de Moças que fizeram cobertores para hospitais, serviram em instituições de distribuição de alimentos, foram batizados em favor dos mortos e realizaram inúmeros outros atos de serviço.
As Sociedades de Socorro, onde sempre podemos encontrar auxílio, prestaram atos de serviço em número muito superior ao que normalmente teria sido realizado. Os grupos do sacerdócio fizeram o mesmo.
Meus irmãos e irmãs, raramente senti o coração tão tocado e grato quanto na ocasião em que minha mulher e eu literalmente passamos horas lendo esses presentes. Meu coração está cheio de amor agora ao falar dessas experiências e contemplar as vidas que foram abençoadas tanto pela doação como pelo recebimento.
As palavras do capítulo 25 de Mateus me veem à mente:
“Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”.12
Meus irmãos e irmãs, façamos a nós mesmos a pergunta que o Dr. Jack McConnell e seus irmãos e irmãs ouviam a cada noite na hora do jantar: “O que fiz hoje por alguém?” Que a letra deste hino conhecido penetre nossa alma e encontre abrigo em nosso coração:
Neste mundo acaso fiz hoje eu
A alguém um favor ou bem?
Se ainda não fiz ser alguém mais feliz
Falhei ante os céus também!
A carga de alguém mais leve fiz eu
Porque um auxílio lhe dei?
Ou acaso ao pobre que as mãos estendeu
Um pouco do meu ofertei?13
A alguém um favor ou bem?
Se ainda não fiz ser alguém mais feliz
Falhei ante os céus também!
A carga de alguém mais leve fiz eu
Porque um auxílio lhe dei?
Ou acaso ao pobre que as mãos estendeu
Um pouco do meu ofertei?13
Esse serviço para o qual todos fomos chamados é o serviço do Senhor Jesus Cristo.
Ao convocar-nos para Sua causa, Ele nos convida a achegar-nos a Ele, dizendo para cada um de nós:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.14
Se realmente prestarmos atenção, ouviremos aquela voz vinda de muito longe a dizer-nos, como disse a outra pessoa: “Bem está, servo bom e fiel”.15 Que cada um possa qualificar-se para essa bênção de nosso Senhor, é minha oração, que ofereço em Seu nome, sim, de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.
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