18 de dezembro de 2010

NATAL X PERDÃO - QUE DURE O ANO INTEIRO






A importância do perdão

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés
no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para
fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma
conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu
pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo.
Desejo tudo de ruim para ele.
Sei pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente, o
filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria
que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guar dava
um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o
menino o acompanhou, calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma
pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no
varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau
pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão
do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como
ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pÿs mãos à obra.
O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam
o alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava
tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora? Estou cansado mas estou alegre
porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa .

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela
brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um
grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se
conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.
O pai, então, lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para
você. O mau que desejamos aos outros é como o lhe aconteceu. Por mais
que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a
borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos

(Autor desconhecido)

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