25 de dezembro de 2010

TEMPLO

Imagem da Internet

PODER DE PROTEÇÃO DO TEMPLO
Vou relatar minha primeira experiência com o poder de proteção do templo.
Eu tinha doze anos de idade e vivia em Enterprise, Utah, quando meus pais foram chamados como oficiantes no Templo de St. George, a quase cem quilômetros de distância. Ao contar­-me sobre seu chamado, minha mãe explicou-me o que eram os templos, por que as pessoas serviam lá e que experiências espirituais alguns santos tinham lá. Ela verdadeiramente acreditava que o mundo visível e o invisível se encontravam e se misturavam no templo. A partir daquele chamado, minhas tarefas incluiriam sair mais cedo da escola uma vez por semana e correr para casa para cuidar de cinco irmãos menores, o mais novo ainda dando os primeiros passos. Lembro-me de reclamar dessa designação certa vez e nunca esquecerei a veemência com que minha mãe disse: "Quando seu pai e eu fomos designados para esse chamado, foi-nos prometido que nossa família seria abençoada e protegida, até mesmo por anjos ministradores".

No fim da tarde de um daqueles dias em que meus pais estavam no templo, quando eu já estava exausta de entreter meus irmãozinhos, pus o bebê em um carrinho e, com os outros meninos, caminhei cinco quarteirões para visitar minha avó.
Após um cumprimento caloroso, minha avó sugeriu que ficássemos brincando no quintal enquanto ela ia comprar algo para preparar um lanche. Distraída com os outros meninos, nem percebi quando o bebê começou a seguir nossa avó. De repente, apavorada, percebi que ele não estava mais à vista. Instintivamente, corri na direção do carro e ainda vi a roda traseira passar por cima da cabecinha dele, imprensando-a contra o chão de cascalho. Tomada de desespero, gritei o mais alto que podia. Minha avó sentiu o impacto, ouviu meu grito e soube imediatamente do que se tratava. Contudo, em vez de parar o carro, entrou em pânico e atropelou-o novamente. Por duas vezes a roda do carro deu uma volta completa sobre a cabeça dessa amada criança que fora colocada sob minha inteira responsabilidade.
Os gritos histéricos de duas vozes femininas logo chamaram a atenção de meu avô. Ele veio correndo de dentro da casa e tomou nos braços o bebê, (que eu e minha avó tínhamos certeza que estava morto) e os três correram desatinadamente até o médico mais próximo, que ficava a cerca de oitenta quilômetros. Orei e chorei, chorei e orei. Contudo, as crianças lembram-se de promessas mesmo quando os adultos podem vir a esquecê-las, e curiosamente me senti calma e confortada. Lembrei-me da parte da promessa que falava de "os anjos ministradores".
Depois do que pareceu uma eternidade, meus avós telefonaram e disseram-me que o bebê estava bem. Seu rosto tinha arranhões e contusões no local em que a roda passara sobre sua cabeça e face, mas não havia traumatismo craniano. Contudo, por duas vezes vi claramente a força daquela roda sobre cabecinha dele.
Aos doze anos não se pode conhecer muitas coisas espirituais. Em especial, eu não sabia o que acontecia dentro do templo de Deus. Mas eu sabia por experiência própria que era algo sagrado, pois sentira que havia anjos celestiais para proteger e amparar as pessoas envolvidas em seu trabalho. Eu já conhecia um pouco da ajuda divina do outro lado do véu.
TRECHO EXTRAÍDO DO LIVRO:
 “ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU” PG 67-69                                                                                                                                           
ELDER  JEFFREY R. HOLLAND AND PATRICIA T. HOLLAND                                                                                                                                                            

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