24 de dezembro de 2010

ONDE ENCONTRAR A PAZ?


Imagem ?


ONDE ENCONTRAR A PAZ? – nº 73

Letra: Emma Lou Thayne, n.1924
Música: Joleen G. Meredith, n. 1935

Referências: João 14:27; 16:33
Hebreus 4: 14-16

"Quem, dentre nós, já não teve suas horas de Getsêmani?", perguntou
Emma Lou Thayne, autora deste hino.

"E quantos de nós procurou a calma e a bondade que apenas o Salvador
pode oferecer?"

As palavras honestas e tocantes deste hino pode ajudar em momentos
difíceis: - primeiramente, porque elas nos ajudam a compreender
profundamente que tanto homens quanto mulheres passam por estes
momentos e, em segundo lugar, porque elas nos fazem lembrar da
verdadeira fonte de conforto e alívio.

Em 1971, a autora e a compositora, então, membros da Junta Geral das
Moças, foram convidadas a escrever um número musical para uma
conferência de Lauréis. Emma telefonou a Joleen, para discutirem o
assunto.
Joleen Meredith prossegue com a história: "Encontrava-me na sala de
música de minha casa, na ocasião. A irmã Thayne estava pensando numa
mensagem de esperança e paz como tema do hino. Quando ela começou a
citar algumas das palavras da letra do hino, fui até o piano (meu
telefone tinha um fio muito comprido) e disse: "Parecem boas - e a
música deveria ser mais ou menos assim... "Ótimo", disse ela, e
citou mais um verso. Respondi com mais uns compassos de música.

Antes que nossa conversação terminasse, já havíamos feito o rascunho
do hino. Temos mencionado com carinho que esse foi um hino "por
telefone", durante todos estes anos.
A letra teve um profundo significado para a autora Emma Lou
Thayne. "A letra do hino veio à minha mente em um período difícil em
minha família. Estávamos com uma filha doente, com problemas na
espinha vertebral, tendo que interromper seus estudos na
universidade. Meu marido havia acabado de ser chamado para bispo de
uma ala de estudantes; quatro de nossas filhas tinham menos de
dezessete anos e suas vidas eram muito atarefadas". "Orar à noite,
orar de manhã", havia-se tornado o lema da família; agora,
transformara-se em "Orar o tempo todo".

"É irônico", continua ela, "que a publicação deste hino tenha
acontecido neste ano em particular (1985), quando, só de ouvir sua
mensagem, ainda vital para mim, senti novamente alívio numa outra
época de dificuldades. Cinco meses atrás, um pé de cabra foi jogado
da estrada contra o pára-brisa de meu carro, quebrando-o e
fraturando oito ossos de meu rosto e por pouco não atingiu o meu
olho. Nessa ocasião, quando a leitura e a composição não eram a
parte mais importante de minha vida, cheguei a ouvir aquela "música
de dentro da alma", que às vezes vêm aos nossos ouvidos, procurando
justamente as palavras que esse hino nos fornece. Sou muito grata
pela ressurreição desse hino que muito me ajudou em minha recente
ressurreição, a qual talvez, nunca sentisse sem os momentos
difíceis, e sem a graça divina do impulso de procurar Deus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário