“Eu criticava tudo o que ela fazia (…) e soube, por intermédio de outros, que ela se sentia da mesma forma a meu respeito. Ela me parecia estar sempre querendo mostrar-se. Como eu não suportava ver as suas realizações!
Ela nunca foi muito amigável comigo, e eu, por minha vez, passava por ela com um simples cumprimento ou um polido alô (…). Eu me sentia péssima, porque, quando a gente não gosta de uma pessoa, torna-se infeliz.
Certo dia, porém, ouvi dizer que ela estava doente. E daí? Não era problema meu.
Mas era, e eu não podia esquecê-lo. Graças à consciência alerta que tenho, finalmente fui para a minha cozinha e fiz alguns bolinhos (…).
E levei-os para ela!
Seu rosto iluminou-se de surpresa e prazer, e um calor espalhou-se em meu coração, desvanecendo todo e qualquer preconceito imediatamente. Ao voltar para casa, eu estava toda sorridente, e achando que aquele dia era lindo e maravilhoso.
Agora ela é uma das minhas melhores amigas (…).
Alguém disse que o ódio é amor desviado. Odiamos aqueles que poderíamos ter amado.”
Cora Hill Arnold Relief Society Magazine, agosto de 1970, p. 595
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