12 de janeiro de 2011

O DEFUMADOURO


“Há alguns anos, uma jovem SUD e seu namorado, também SUD, planejaram ir a um baile público num clube de reputação duvidosa.Chegando cedo em casa, a jovem anunciou o plano dos dois, dizendo: ‘Achamos que será uma experiência divertida’. De maneira adequada, a mãe inquiriu a moça quanto à conveniência de ir e acautelou-a, mas a jovem estava irredutível.
‘Não faremos nada errado’, declarou ela. ‘Que mal há em apenas irmos ver o que acontece?’
A mãe não protestou mais. Naquela noite, quando a jovem se preparava para o baile, a mãe sugeriu a ela que usasse seu vestido branco de festas, o mais lindo. A jovem ficou encantada. Achou que a mãe havia cedido.
Momentos mais tarde, apareceu irradiando beleza e, chamando a atenção dos pais, disse-lhes: ‘Olhem! Que tal?’
‘Você está linda’, respondeu a mãe, ‘este é o vestido mais lindo que você tem’.
‘Querida, você pode fazer-me um favor antes de sair? Poderia ir até o defumadouro [lugar onde se defuma alguma carne] e trazer-me um pedaço de toucinho defumado?’ pediu-lhe o pai.
‘Ir ao defumadouro? Papai, o senhor está brincando.’
‘Não, não estou’, insistiu o pai.
‘Com o meu melhor vestido? Mas eu nunca me livraria daquele cheiro horrível.’
‘Isso mesmo’, comentou a mãe. Você não pode entrar no defumadouro sem absorver alguma influência do local. E achamos que você é bastante esperta para não ir a um lugar de onde sairá menos bela e limpa do que quando entrou.’
Depois de refletir por um momento, a moça disse:
‘Acho que não devemos ir’.”                                                                                                                                                 (Curso de Estudos da Sociedade de Socorro, 1975–1976, pp. 4–5)

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