5 de agosto de 2011

O MILAGRE DO PERDÃO

“A Segunda Guerra Mundial foi pródiga em exemplos terríveis do tratamento desumano que os humanos por vezes infligem aos semelhantes. Ao fim da guerra,quando os campos de concentração foram abertos, havia muito ódio entre os sobreviventes debilitados e esqueléticos. Num dos campos, os observadores viram um polonês com a aparência tão saudável e calma que parecia ter sido preso pouco tempo antes. Ficaram surpresos ao verificarem que ele ficara lá por mais de seis anos! Então, pensaram, a família dele não devia ter sofrido as terríveis atrocidades tão comuns à época. Mas ao conversarem com ele, souberam que, chegando a sua cidade, os soldados haviam enfileirado sua esposa, duas filhas e três filhinhos contra a parede, metralhando-os logo em seguida. Ele suplicara para morrer junto, mas os nazistas deixaram-no vivo por causa de seu conhecimento e capacidade como tradutor.Esse pai polonês contou: ‘Tive que decidir naquele momento (...) se iria ou não odiar os nazistas que haviam feito aquilo. Na verdade, foi uma decisão fácil. Eu era advogado e minha profissão eu já vira (...) como o ódio pode ser prejudicial à mente e ao corpo do ser humano. Esse mesmo sentimento acabara de matar as seis pessoas mais importantes para mim neste mundo. Resolvi naquele instante que passaria o restante de minha vida—fossem alguns dias ou muitos anos—amando todas as pessoas que cruzassem meu caminho’. Bispo H. BurkePeterson. primeiro conselheiro no Bispado Presidente (George G. Ritchie com Elizabeth Sherrill, Return from Tomorrow [Waco, Texas: Chosen Books, 1978], p. 116)” (ConferenceReport, outubro de 1983, pp. 84–85, ou Ensign, novembro de 1983, p. 60)

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